Já notou como alguns sistemas simplesmente não aguentam o tranco quando o número de usuários aumenta? Se você já passou por isso, sabe o quanto essa falta de escalabilidade é frustrante. E esse sentimento não é individual, ele está presente tanto em quem oferece o serviço quanto em quem depende dele.
Essa frustração, aliás, costuma ser apenas o primeiro sinal de um problema maior. Quando uma plataforma não evolui com estabilidade, os impactos vão além da experiência do usuário, podendo comprometer a reputação da empresa, atrasar inovações e gerar custos operacionais altos.
Segundo o relatório State of DevOps¹, equipes que priorizam práticas de escalabilidade enfrentam menos falhas em produção e ganham velocidade nas entregas — dois fatores essenciais para manter a competitividade em um mundo onde não basta funcionar bem com poucos usuários; onde as plataformas que suportam as operações do dia a dia precisam crescer junto com o seu negócio sem travar, sem perder performance e sem deixar ninguém na mão.
Pensando nisso, neste artigo, preparamos um conteúdo especial para que você entenda de uma vez por todas o porquê da escalabilidade ser tão importante quando falamos em atender melhor o cliente e suportar novos crescimentos de forma sustentável. E mais: mostramos também quais os principais desafios ao colocá-la em prática e até onde sua empresa pode chegar ao investir nessa frente de forma consistente.
Escalar as operações vai além de simplesmente aumentar a capacidade de um sistema; trata-se de garantir que, à medida que a demanda cresce — seja pelo aumento do número de usuários, pelo volume de transações ou pela adição de novas funcionalidades — o sistema continue funcionando de maneira ágil, estável e sem perder qualidade.
Em termos práticos, escalar é possibilitar que uma plataforma continue a entregar resultados consistentes mesmo sob pressão, sem sobrecarregar a infraestrutura ou prejudicar a experiência do usuário.
Pra te dar uma ideia mais prática dessa explicação, aqui na Agidesk, adotamos estratégias fundamentais para escalar com solidez e sem perder performance. Com isso, conseguimos abrir espaço para inovação enquanto acompanhamos, de forma consistente, o ritmo acelerado das transformações no setor de tecnologia. Listamos as principais para você logo abaixo, veja só:
Uma das principais lições que aprendemos ao longo do tempo é que não existe uma solução única que funcione para tudo. Em vez de apostar em um único sistema gigantesco e difícil de manter, optamos por uma abordagem modular.
Isso significa que dividimos nossa plataforma de atendimento em áreas especializadas, como o chat, o back-end e o site, garantindo assim:
Uma das principais fontes de inspiração para a forma como estruturamos a escalabilidade dos nossos servidores foi a AWS Builders’ Library, um conteúdo que nos ajudou a entender as melhores práticas para construção de sistemas resilientes, especialmente em ambientes de alta demanda.
Guiados por esses aprendizados, optamos por trabalhar com serviços de nuvem da AWS, uma vez que essa infraestrutura nos fornece a flexibilidade necessária para lidar com a escalabilidade de forma dinâmica. Como resposta a essa abordagem, temos experimentado benefícios como:
Toda empresa em crescimento vive, mais cedo ou mais tarde, o conflito entre manter o que já funciona bem e adotar novas soluções que prometem ganhos de eficiência, escalabilidade ou experiência. E, convenhamos, esse dilema não é simples, principalmente quando a base de usuários está crescendo e as expectativas em relação ao produto aumentam na mesma velocidade.
Na Agidesk, aprendemos que inovação não pode ser sinônimo de ruptura. Adotar uma tecnologia apenas porque é “a mais nova do mercado” pode parecer atrativo à primeira vista, mas se ela não estiver alinhada ao contexto atual do produto ou da infraestrutura, o risco de instabilidade é real — e alto. Isso é especialmente crítico quando falamos de plataformas que estão no centro da operação de dezenas (ou centenas) de empresas, como é o nosso caso.
Para evitar esse tipo de armadilha, seguimos uma filosofia que valoriza o equilíbrio entre ousadia e responsabilidade. Em vez de reescrever sistemas do zero ou implementar mudanças radicais, priorizamos um processo de evolução contínua, incremental, que nos permite testar hipóteses, validar tecnologias e garantir que o que é novo de fato resolva um problema sem abrir brechas para falhas no ambiente de produção. Basicamente, essa abordagem é sustentada por três pilares:
Uma inovação só é valiosa se ela fizer sentido dentro da realidade atual do produto e dos clientes. Por isso, ao invés de promover mudanças radicais, seguimos uma filosofia de melhoria contínua — onde cada passo é cuidadosamente avaliado e absorvido de forma progressiva.
Por exemplo, ao substituir um serviço interno, migramos primeiro um subconjunto controlado de usuários, garantindo que a nova solução não cause regressões antes de ampliar o alcance. Essa lógica se inspira nos princípios de entrega contínua e implantação gradual descritos no livro Accelerate (Forsgren, Humble, Kim, 2018) e nos permite observar o real impacto antes de seguir adiante, dando mais segurança para inovar — sem ter que lidar com um cenário onde colocamos a operação ou a jornada do usuário em risco.
Antes de qualquer nova funcionalidade ser lançada, ela passa por testes rigorosos em ambientes que simulam cenários de uso reais. Esses testes vão além do simples “funcionar ou não”: envolvem estresse de carga, performance, integração com outros sistemas e, principalmente, impacto na experiência do usuário.
Nossos times avaliam se a novidade mantém (ou melhora) os SLAs e indicadores de atendimento, evitando que uma mudança tecnicamente promissora cause regressões na prática — algo que, infelizmente, ainda é comum em empresas com pressa de inovar.
Decisões de inovação não são tomadas apenas por desenvolvedores ou pelo time de produto. Nosso modelo de decisão envolve especialistas em atendimento, design, engenharia e infraestrutura, garantindo que cada nova funcionalidade seja pensada de forma holística, levando em consideração os objetivos estratégicos do negócio e a jornada do cliente.
Esse modelo colaborativo evita que a estabilidade e a usabilidade sejam sacrificadas em nome da novidade e assegura que qualquer avanço esteja atrelado a uma necessidade real — seja do cliente final ou do nosso próprio time interno.
Essa atenção ao contexto, aos testes rigorosos e à colaboração entre áreas nos leva a um ponto igualmente crítico quando se fala em escalar de forma sustentável: o controle financeiro inteligente. Como vimos, de nada adianta uma plataforma de atendimento altamente performática se os custos para mantê-la tornam o crescimento inviável. E é aí que entra o FinOps — um aliado estratégico para equilibrar performance e investimento.
À medida que a infraestrutura cresce para suportar novos usuários, funcionalidades e demandas, os custos também tendem a aumentar. E se esse crescimento não for acompanhado de uma estratégia clara de otimização, os gastos podem rapidamente sair do controle. FinOps, abreviação de Financial Operations, surge exatamente para resolver esse desafio: alinhar os times técnicos e financeiros em torno de uma única missão de escalar com inteligência.
Na Agidesk, tratamos o FinOps não apenas como um processo de economia, mas como um instrumento de decisão estratégica. Afinal, quando conseguimos visualizar em tempo real o que está sendo consumido, onde há desperdício e quais serviços trazem maior retorno, conseguimos tomar decisões mais ágeis e acertadas. Com isso, no final do dia, traduzimos esse conceito em ações concretas, como:
Nossos dashboards são atualizados em tempo real, permitindo que os times visualizem quanto cada serviço da nuvem está consumindo — seja uma instância de banco de dados, um cluster de containers ou um serviço de mensageria.
Com base na demanda, aumentamos ou reduzimos recursos de forma programada. Por exemplo, workloads que rodam majoritariamente em horário comercial são transferidos para instâncias mais leves durante a madrugada.
Cada nova funcionalidade passa por uma análise não só técnica, mas também financeira. Assim, priorizamos investimentos que tragam retorno real, evitando tanto o subdimensionamento (que afeta performance) quanto o superdimensionamento (que encarece sem necessidade).
Em vez de centralizar decisões financeiras apenas no time de finanças, envolvemos engenharia, produto e negócios na análise dos custos de operação. Isso cria uma cultura onde todos entendem o impacto financeiro das suas escolhas técnicas.
Ao alinhar tecnologia, operação e finanças, entregamos valor para os nossos clientes sem surpresas no orçamento, afinal, criamos uma base sólida para construir uma plataforma de atendimento completa, capaz de inovar com segurança, escalar com responsabilidade e manter a confiança de quem está ao nosso lado — em qualquer cenário. E os reflexos disso aparecem ativamente em nossa rotina, em cada parte da operação:
Se a sua organização valoriza eficiência, escalabilidade e responsabilidade financeira, temos algo em comum — e essa conexão pode ser o começo de uma grande parceria!
A Agidesk é feita para empresas que pensam grande e buscam evoluir sem perder o controle. Nossa plataforma une performance, experiência e práticas de escalabilidade e FinOps em um só lugar, ajudando você a transformar o atendimento e a operação em verdadeiros diferenciais competitivos.
Não é coincidência se você chegou até aqui — é compatibilidade! Conheça mais sobre a gente: agende uma demonstração com o nosso time de especialistas ou crie sua conta gratuitamente e teste todos os nossos recursos por 14 dias. A otimização do seu atendimento começa agora, com a Agidesk ao seu lado.